Da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina segunda-feira (29) o decreto com o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. A assinatura será às 15h, no prédio da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, durante sessão solene de celebração dos 100 anos da morte de Machado de Assis.
O acordo ortográfico prevê 20 bases de mudanças na língua portuguesa, tais como o fim do trema, novas regras para o emprego do hífen, inclusão das letras w, k e y no idioma, além de novas regras de acentuação.
De acordo com o decreto, o acordo entrará em vigor a partir de janeiro de 2009, mas a regra atual vale para vestibulares e concursos públicos até dezembro de 2012. A novidade chegará aos livros didáticos em 2010, quando os próximos exemplares deverão ser editados de acordo com a nova ortografia.
A expectativa é de que a reforma ortográfica – assinada em 1990 e ratificada pelo Brasil em 1995 – amplie a cooperação internacional entre os países de língua portuguesa ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Brasil e Portugal, além de ampliar a divulgação do idioma e da literatura
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sábado, 27 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Portugal defende entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
da Folha Online
O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, defendeu nesta quarta-feira, em discurso na 63ª Assembléia Geral da ONU, em Nova York, a inclusão permanente de representações do Brasil, da Índia e da África no Conselho de Segurança da instituição.
"Será razoável continuarmos a ter um Conselho de Segurança sem uma reforma dos seus métodos de trabalho, em que países como o Brasil e a Índia não têm um lugar permanente, e em que África não tem representação com esse estatuto? Seguramente que não", disse.
Os jornais portugueses "Público" e "Jornal de Notícias" destacam o fato de Silva ter defendido representações com o propósito de reforçar "instituições multilaterais fortes". "Em um mundo globalizado e interdependente, só instituições multilaterais fortes poderão promover valores fundamentais da paz, da democracia, dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável."
No seu discurso, Silva falou sobre a candidatura de Portugal a membro não-permanente do Conselho de Segurança para o biênio 2011-2012, apresentada há oito anos. Ele disse ainda que, se escolhido, Portugal irá agir "a serviço da paz e da estabilidade, do desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos".
"Candidatamo-nos em nome da representação eqüitativa dos Estados, designadamente dos que constituem a maioria dos que integram esta Casa, porque acreditamos que essa é a melhor forma de garantir o sentido de justiça que é essencial para que as decisões sejam aceites por todos", afirmou.
O Conselho de Segurança possui, atualmente, cinco membros permanentes, com poder de veto. São eles Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos --todos considerados os vencedores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Dez membros não-permanentes são eleitos regionalmente para um período de dois anos. O conselho tem crescido desde que a ONU foi criada, em 1945.
Com Reuters e Agência Lusa
O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, defendeu nesta quarta-feira, em discurso na 63ª Assembléia Geral da ONU, em Nova York, a inclusão permanente de representações do Brasil, da Índia e da África no Conselho de Segurança da instituição.
"Será razoável continuarmos a ter um Conselho de Segurança sem uma reforma dos seus métodos de trabalho, em que países como o Brasil e a Índia não têm um lugar permanente, e em que África não tem representação com esse estatuto? Seguramente que não", disse.
Os jornais portugueses "Público" e "Jornal de Notícias" destacam o fato de Silva ter defendido representações com o propósito de reforçar "instituições multilaterais fortes". "Em um mundo globalizado e interdependente, só instituições multilaterais fortes poderão promover valores fundamentais da paz, da democracia, dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável."
No seu discurso, Silva falou sobre a candidatura de Portugal a membro não-permanente do Conselho de Segurança para o biênio 2011-2012, apresentada há oito anos. Ele disse ainda que, se escolhido, Portugal irá agir "a serviço da paz e da estabilidade, do desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos".
"Candidatamo-nos em nome da representação eqüitativa dos Estados, designadamente dos que constituem a maioria dos que integram esta Casa, porque acreditamos que essa é a melhor forma de garantir o sentido de justiça que é essencial para que as decisões sejam aceites por todos", afirmou.
O Conselho de Segurança possui, atualmente, cinco membros permanentes, com poder de veto. São eles Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos --todos considerados os vencedores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Dez membros não-permanentes são eleitos regionalmente para um período de dois anos. O conselho tem crescido desde que a ONU foi criada, em 1945.
Com Reuters e Agência Lusa
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